Chegou nossa vez, finalmente !!!
Primeiro, desculpe aos mais ansiosos pela nossa demora em colocar o relato, é que rolou muuuuuuita coisa depois da entrevista, já verão a seguir… Chegamos em casa somente as 16:00 !!!
Bom,
Era uma vez, numa noite chuvosa e fria de São Paulo, em plena primavera devo ressaltar !!! Um lindo casal que as 02:00 na madrugada tentava dormir pois a entrevista seria em poucas horas e por causa do rodízio de merda de São Paulo teriam que acordar mais cedo ainda…
Pois é, dormi exatas duas horas e meia de ontem para hoje !!!
04:30 – “pi!! pi!! pi!! pi!! pi!! pi!! pi!! pi!!”
Jeison pensa: “Despertador mala!!! preciso dormir mais !!! Só mais 5 minutos …”
Susana diz: “Que zoras (com sono) zão ??”
Jeison não se mexe e tenta dormir mais !!!
Bom, foi inútil, pois não consegui dormir mais nenhum segundo ! as 4:40 já tinha levantado, escovado os dentes e estavamos conversando…
Já tinhamos deixado tudo pronto na noite anterior, então, a Su tomou uma ducha pra acordar de vez, eu meio zumbi sem dormir, tomamos café, colocamos roupas sociais (“Arghhhh tenho a mesma sensação com roupas sociais que o cascão tem com a água !!!”) Mas, enfim, foi inevitável…
Saimos de casa as 5:50, pois era rodízio e deveriamos chegar lá até as 07:00 para evitar multas, mas como São Paulo é imprevisível, chegamos lá em meia hora apenas, e resolvemos fazer hora lá no Frans Café da água espraiada. Ficamos lá das 06:30 até as 08:00, tomando coca pra acordar e estudando os rascunhos feitos nos simulados da École. Pegamos o carro e fomos para o prédio, entrando no estacionamento as 08:15.
Subimos de escada até o terreo, fizemos a indentificação e os crachás, mas fomos informados que como eramos os primeiros do dia, só poderiamos entrar pontualmente as 09:00, menina simpatica, conversou um pouco com a Susana enquanto eu ia no banheiro pela 3ª vez desde que acordei ! Mas não fui o único a estar assim, a Susana já tinha ido duas vezes antes de sairmos de casa e mais três lá no Frans Café.
Fomos fazer hora num barzinho que fica do outro lado da Berrini, um tal de Garfus ou algo parecido, tinhamos que esperar mais 40 minutos e eu não tava afim de ficar em pé todo esse tempo. Lá a Susana me disse que a recepcionista falou que durante todo o mês de Setembro, apenas uma única menina tinha sido reprovada e saiu aos prantos. Ela era solteira e travou total, ai não consegiu ser avaliada… Com essa info, e mais a notícia que saiu que a ministra do Québec foi nas rádios e televisões dizer que querem mais e mais imigrantes e que a cota para 2010 iria aumentar muito, ficamos mais tranquilos. Tomamos outra coca, e a Su um café com leite, e as 08:45, voltamos ao terreo do prédio, a Su foi no banheiro pela 6ª vez no dia e eu pela 4ª vez (fico imaginando de onde é que o organismo achou tanta coisa para colocar para fora, já que nem comemos tanto assim !!!)
Encontramos com a Dani (Amigona) que nos deu a maior força e nos acalmou mais um pouco e as 09:00 pontualmente fomos autorizados a subir. Pegamos carona no elevador com uma funcionária do consulado que não sei o nome (não é a Aline), mas super gentil e disse para ficarmos tranquilos que iria ser super facil… Lá era bem como imaginei, lugar bonito e todo arrumado, nos apresentamos e fomos orientados a aguardar na sala ao lado.
UAUUUUUU Quando me dei conta, estavamos exatamente na ultra famosa sala da TV com o Cirque Du Soleil, maaaaaaaasssssss, não estava passando isso, e sim um festival de música, que sinceramente não consegui prestar atenção para ver com exatidão o que era… mas enfim… Na nossa frente, havia umas tres portas pelo menos, e em uma delas que estava com a porta aberta, tinha uma pessoa sentada, que não conseguia ver de onde estaa, apenas os ombros, e uma outra em pé, no maior bate-papo francófono por uns 10 minutos pelo menos, depois essa que estava em pé saiu, e sabia que não era a Mme. Sylvaine, pois era muito nova para ser ela.
Tudo que estou escrevendo daqui pra frente foi em francês, estou contando em português só pra facilitar!
As 09:15 sai uma senhora, com aparentemente uns cincoenta e poucos anos, falando um bonjour e falando perguntando alguma coisa antes de falar Jeison Ribeiro e Susana ?? Respondemos Oui mesmo sem entender e fomos convidados a entrar na sala. Eu com uma mochila enorme, cheia de papeis e de coisas inúteis… dava pra fazer pelo menos uns 4 projetos com a quantidade de coisas que levamos. Sentei na cadeira da esquerda e a Susana na do meio.
Logo de cara, ela perguntou porque tinhamos optado por uma entrevista se tinhamos a opção de ter feito apenas uma prova, eu não esperava essa pergunta, e disse a verdade, que eu pensava ser muito mais fácil se explicar em uma entrevista que em uma prova, ela meio que concordou, ai eu emendei que durante a prova teriamos apenas 1 minuto para escutar e responder cada questão, e que seria mais dificil, ela concordou plenamente, ai disse que além disse, a prova seria em francês da frança, e ela retrucou dizendo que era francesa, mas disse que era apenas porque tinhamos estudado o francês de québec. Ai falamos que estudamos na École Québec e ela disse que conhecia e que o nível dos alunos que vinham da École eram muito bons.
Depois disse perguntando, que já deveriamos ter lido nos blogs muira coisa sobre o procedimento da entrevista, e confirmamos, depois ela falou que iria começar, conferindo os documentos, foi quando abri a mochila e saquei as tres pastas sanfonadas com os documentos originais, ela começou pedindo os passaportes, eu perguntei se ela queria somente o novo ou o antigo também, ai ela disse que queria o passaportes dos três, eu disse, oui, mas somente o novo ? Ai sim, ela confirmou que só queria o novo, entreguei o meu enquanto a Susana procurava o dela e o da Rebecca em outra pasta (Separei os meus documentos e os delas, para facilitar, mas acho que complicou mais ainda. Eu estava tão nervoso, que quase deixei o pasasporte cair da minha mão.
Na sequencia, ela perguntou se viviamos em regime de união estável, eu confirmei, ai ela perguntou se tinhamos algum documento para comprovar, saquei a declaração pública de união estável que tinhamos feito a mto tempo atras, e entreguei a ela. Ai ela perguntou se não tinhamos mais nenhuma coisa para provar que viviamos juntos, como uma conta com os dois nomes por exemplo. Disse que sim, e saquei contas de celular nossas no mesmo endereço e dei a ela, mas antes que entregasse as da Susana, ela já disse que não podia ser, pois tem somente um nome, ai eu gelei, meu nervosismo chegou ao apse !! tentei explicar que as contas vem com apenas um nome, mas que o endereço é o mesmo, mostrei o nome da Susana em uma conta e o meu em outra. Ela continuou com cara de desconfiada, e eu tentando pegas as contas de luz e dizer a ela que eram contas de luz, mas eu não sei como dizer conta de luz nem em inglês nem em francês. Então disse apenas, aqui estão as contas de … (sim, fiz cara de tres pontinhos) Fui separar as contas de água, que estão no nome da Susana, mas eu tremia tanto que não conseguia tirar o clips das contas (é verdade isso, sem nenhum pingo de exagero, tava tremendo mesmo) e eu só pensava que se eu continuasse tremendo daquele jeito, ela pensaria que eu estaria mentindo, dando um golpe, sei lá oque… Mas não conseguia me controlar, ai soltei um Pardon !! Eu estou muito nervoso… Ela riu e disse que tudo bem, e perguntou se a Rebecca era nossa filha, confirmamos enquanto eu terminava de tirar o clips da que prendia a conta de água e ela perguntou se aparecia o nome dos dois como pais, dissemos que sim, e ela pediu o documento de nascimento da Rebecca então, mas eu tava tão nervoso tentando pegar a conta de água, que nem me liguei que o documento de nascimento da Rebecca já provaria que somos um casal, enfim, conegui entregar e dizer conta de água, mas ela disse com tom de “não entendeu o que eu pedi”, que ela queria o documento da Rebecca, disse que a Susana estava pegando, ai ela viu nossos nomes no mesmo papel, e sossegou. A cada documento que entregavamos, ela digitava alguma coisa no seu laptop e tinhamos alguns segundos de silêncio para respirar. Dai pra frente, foi mais tranquilo, passou todo esse estress e ela começou a olhar nossa ficha, perguntou para a Susana se o sobrenome dela era IE ou LE, a Susana disse IE, e ela parecia inconformada por não saber se o que aparecia na tela dela era um L minusculo ou um I maiusculo, pois ambas letras eram uma barra vertical, ficamos alguns minutos nesse impasse, e resolvemos deixar para lá, pois não havia o que se fazer.
Ai ela foi para a parte dos estudos, disse que eu informei possuir um DEC em informatica, eu confirmei e ela solicitou apenas o meu diploma e o histórico, entreguei a ela o diploma, o certificado de conclusão e o histórico escolar, ai ela olhou para as folhas e perguntou, e o histórico ??, Mostrei para ela que estava na segunda folha, atras do certificado de conclusão, ela bateu o olho e disse, é em informática ou matemática, eu respondi, em informatica, ai ela me mostrou, que tinha uma linha escrito diciplinas, Matemática, português e mais algumas coisas, My God !!!! Tentei mostrar, que na tabela de carga horaria x notas, os nomes eram matérias de informática, como banco de dados, etc… ai ela disse que já tinha percebido isso. Só disse que pensava que estava daquela maeira por que os cursos de informática tem muita matemática, ela concordou e disse que realmente, é muita matemática ! Ufa !!!
Ela me perguntou se eu falava inglês, disse que sim, e ela me pediu em inglês para eu responder em inglês o que eu tinha feito ontem, perguntou se ficamos em casa ontem a noite, eu disse que não, que tinhamos ido a escola estudar um pouco mais de francês, e ela perguntou se eu ainda estudava inglês e disse que tinha parado para estudar francês. Disse que fiz isso para não misturar os idiomas e ela foi totalmente de acordo e disse que tinha feito a escolha correta, mas que eu deveria retomar os estudos do inglês no Québec.
Enquanto eu guardava os documentos que ela já tinha olhado (digo, passado o olho, pois não conferiu nada muito a fundo) ela pediu para a Susana o diploma do Segundo grau, olhou os papeis velhos da escola estadual, quase rasgando devido ao desgaste, disse que tava OK.
Ai pediu minha carteira de trabalho, entreguei e disse que estava as duas, a velha e a nova (uma encheu e tive que tirar outra), mas ela me disse que não queria a velha, só a que tinha o emprego atual, ai disse que o emprego atual não estava na carteira, que eu tinha uma empresa e emitia notas fiscais, mostrei a ela os documentos de abertura da empresa e as 42 notas fiscais dos ultimos 3 anos, acho que ela se assustou com a quantidade de notas e nem quis olhar, só perguntou desde quando eu tinha a empresa, eu disse que desde 2006, mas que devido a demora para abrir uma empresa, deveria estar com data de abertura em março de 2007, foi quando ela me devolveu os documentos e pediu para eu achar onde estava essa data, olhei rapidamente e não vi a data em lugar nenhum, já gelei, ai olhei com mais calma e achei a data de 12/03/2007 num cantinho, mostrei pra ela e ela disse que tava bom, era o suficiente, perguntou onde eu trabalhava, disse que ficava em uma empresa, mas por intermédio de uma outra empresa, que aqui era comum esse tipo de situação e que eu penso que é para as empresas pagarem menos impostos, ela concordou, foi quando eu disse que sabia que no Québec, esse tipo de situação era ilegal, mas ai ela me cortou e disse mais ou menos, não é bem assim, que tem alguns casos. Ai eu disse que tinha escutado que não seria ilegal se tivesse pelo menos dois clientes, ela balançou a cabeça não dizendo nem que sim, nem que não e o assunto morreu ai…
Ela pediu a carteira da Susana, mas como a Susana tava demorando pra achar na pasta, ela acabou pedindo outra coisa junto que não lembro o que era, mas lembro que ela acabou nem vendo a carteira da Susana e nem perguntando das profissões dela, acho que o tempo da entrevista ja estava atingindo o limite, quando ela perguntou pra Susana descrever a Rebecca, só que tinhamos nos preparado pra falar das profissões e não da Rebecca, foi quando deu um branco na Susana e não saia muita coisa, somente que é alegre, é elétrica, ai ela pediu para a Susana dizer como a Rebecca era fisicamente, ai gelei, pois não saia nada além de “é petit” !! A Mme Sylvaine fazendo mimicas apontando cabelo, olhos, fazenso sinal para altura, se era gorda ou magra, e a Su só conseguia dizer “é petit”, teve uma hora que saiu “Cheu é curt” ai a Su olhou para mim e eu disse “Cheveux”, mas a Mme me mandou calar a boca, educadamente, é claro. Pediu para a Susana falar uma frase inteira, com verbo e tudo, mas não saiu, também, depois de 6 idas ao banheiro, ela tava muito nervosa, e como o tempo tinha se esgotado, a Mme Sylvaine tava meio que com pressa. Ela não gostou muito, disse que se fossemos aceitos era importante a esposa aprender frances bem, e que não entendia como que com quase a mesma quantidade de horas o nivel da Susana estava tão baixo, disse que ela não falava nada de português e que ela ficava muito solitaria aqui, mas que ela ficaria apenas algumas semanas, mas nós passariamos a vida no Québec, e por isso era importante. Eu me desculpei pela Su, disse que ela tava muito nervosa e que ela falava muito melhor que isso, mas que ela não se preocupasse, pois a Susana aprende muito mais quando ela está em um ambiente de imersão, citei que quando ela foi para os EUA, ela aprendeu muito mais na rua que no curso de inglês. Depois a Mme Sylvaine disse que também tinha aprendido inglês assim, que quando ela estava na França ela tinha um péssimo inglês, mas que em Montréal de tanto escutar todos os dias ela deu um salto grande no aprendizado do idioma.
Depois da bronca, ela perguntou porque Montréal, disse que tinhamos um casal de amigos morando lá desde 2007 e que tinha uma carta deles, ela pediu para ver e gostou muito (Merci Vanessa et Muryllo !!!), perguntou se tinha me informado sobre o mercado de trabalho, foi quando mostrei o projeto meio por cima, com as pesquisas, disse que a area era favorável, mostrei as 5 opções de emprego, mas que preferia exercer o mesmo cargo que aqui, ela foi totalmente de acordo, mostrei as ofertas, já grifadas com marcatexto verde os requisitos que eu atendia, mas ela discordou um pouco, mas depois caiu em contradição, primeiro disse que pra minha area, as empresas pedem um BAC e não um DEC, em português, um bacharelado e não um tecnólogo, mas mais pra frente, conforme mostrei as empreas, ela foi olhando, disse que eu tinha selecionado boas empresas e disse que importava mais a experiência do que o estudo, vai entender !!!! Nessa mostrei meu certificado Microsoft, disse que estava estudando para tirar mais dois e ela disse que era importante isso. Pois em Montréal o mercado era muito competititvo.
Ai mostrei o mapa de Montréal by google, e ela achou muito bom, e dissemos que a Vanessa e o Muryllo moravam no bairro de Ahustinc, e ela disse que eram vizinhos, que ela morava lá também, que era muito tranquilo, viu nossas opções de aluguéis e disse que eram em bons lugares (Merci Van et Mu denouveau !) Ela falou que tem muito lazer, pistas de bicicleta perto do rio, etc…
Nesse meio ela soltou que tinhamos sido aceitos (UUUUUUUUYYYYYYYYYYYPPPPPPPPPPPYYYYYYYYYYY), mas continuei com cara de pastel !!! Ai teve um blá blá blá, ela nos entregou o Apprendre le Québec impresso e disse que iria imprimir os CSQ’s. A impressora começou a trabalhar, depois ela assinou um por um, e eu aproveitei para mostrar que o nome da Su estava correto, com I e não L. Ela ainda perguntou para a Su sobre a origem dos pais dela, e a Su respondeu certinho…
A Su ficou brava porque não conseguiu falar direito e porque tinha muita pressão, como se a Mme Sylvaine não deixasse ela falar, mas é que para a esposa sobra muito pouco tempo mesmo, não dá tempo de passar da fase do engasga para pegar no tranco e sair falando depois, o tempo é curtissimo e não dá pra avaliar nada. Eu sai com CSQ francofono e a Su não francofono, mas a própria Mme disse que isso não quer dizer nada, pois ela não pode ser rigorosa na avaliação, que tinhamos direito a um reembolso de CAD$ 1.500,00 para estudar francês na aliança ou no senac e que eles sim deveriam fazer um teste de nível para nos enquadrar melhor.
Nesse momento desisti de falar que tinhamos pesquisado Ville de Québec e Gatineau também, comecei a guardar tudo na mochila, ela disse que tinha terminado e que tinha impresso um guia explicando sobre o federal, eu cortei ela dizendo que já tava tudo pronto e que iriamos naquele momento no consulado, ela fez cara de que não gostou de ser cortada daquela maneira (Jeison, cala-te boca, fala demais!!!), ou ficou sem saber o que dizer, pois foi como se eu dissesse que já sabia o que ela iria falar, foi mal, não foi minha intensão, quis dizer mostrar que estavamos bem preparados, mas enfim, agradecemos, nos despedimos e saimos, na salinha estava o Paulo Rezende aguardando para ser entrevistado.
Na receção do 15º andar, estava a mesma moça que pegou carona no elevador, e perguntou se poderia nos ajudar, pois a recepcionista tinha dado uma saidinha, falamos dos selinhos do estacionamento e ela foi colar, perguntei se dava tempo de ir no consulado e deixar o carro no estacionamento, ela disse que cada selo vale apenas uma hora, mas que ela iria fazer vista grossa e colocar dois selinhos a mais, Ueba !!! Su, valeu por ter feito amizade com ela durante a subida do elevador !!! hehehehe
Quando descemos, a Dani estava nos esperando de braços abertos, saimos super felizes, a moça da carona do elevador também desceu pra fumar e descemos conversando também, fomos tomar uma coca no bar perto do consulado e a su aproveitou para ir no banheiro pela 8ª vez.
Conversamos um pouco e fomos lá pra torre norte do WTC, e na recepção ficamos sabendo que faltavam apenas 10 minutos para terminar a recepção dos documentos, é só até as 11hs !! Desespero denovo !!! Oh vida… Mas o pessoal super gentil, ligou lá no 16º e disse que poderiamos subir para ver o valor da taxa, que ainda teriamos que pagar. Subimos, deixamos tudo que seja eletrônico numa caixinha, e entramos sem nada, no guchê 3, falamos com uma moça que nos passou os valores, e eu só confirmei se estavam corretos, pois ouvi a gravação em inglês e em francês e ainda não tinha certeza do valor, mas stava certinho, R$ 925,00 pra mim, R$ 925,00 pra Su e R$ 250,00 pra Rebecca, totalizando a paulada de R$ 2.100,00 !!!! Ela disse que o horário terminava as 11hs, mas abriria uma exceção e que se conseguissemos pagar a taxa e voltar até as 12hs ela receberia os papeis. Fomos correndo pro subsolo sacar dinheiro no Itau…. Ou eu tava com muita pressa ou as caixas estavam em camera lenta, enfim, as 11:15 estava com o dinheiro na mão e me mijando nas calças, corremos para o térreo, atravessamos a avenida e fomos no prédio da D&D pagar a taxa no HSBC, como era por senha, larguei a Susana lá na fila sob protestos e fui no banheiro, não estava aguentando mais, demorou, mas as 11:40 tudo pago, a Su foi no banheiro também, pelas minhas contas 9ª vez. Corremos de volta para o WTC, torre norte e subimos rapidamente, para o 16º, antes das 12 badaladas, ufa… Entregamos, e ela disse que se esperassemos, ela nos daria o comprovante de pagamento e abertura. Claro que esperamos… hehehe
Para o pessoal do Attendre dos exames médicos, acho que é uma boa notícia, enquanto esperavamos a Maura, sim, era ela, fiz questão de perguntar o nome e agradecer muito por ter nos recebido tão fora do horário!!
Bom, tinha uma pilha enorme de papeis pardos com coisas impressas na mesa dela, e ela estava colando fotos nesses papeis, bom, eu imagino que deveria ser os pedidos de exames, pois sei que vem com um formulário com foto… E deveria ter no mínimo uns 100 papeis com fotos na mesa, então, quem sabe eles não estão preparando uma rodade grande de exames para agora.
Ela nos disse que nosso processo seria aberto hoje mesmo, mas que só receberiamos a carta com o código de abertura e outras coisa daqui mais ou menos um mês, então, agora é só esperar…
CSQ na mão, Federal aberto, pedido de vistos feito, e estamos na fila da espera dos exames médicos…
O Post já ficou gigante, então vou parando por aqui.
A todos que eu ainda não respondi os recados, nos desculpem, mas só agora iremos voltar a respirar e tudo voltará ao normal.
A quem vai fazer a entrevista, vou dar um conselho inútil, pois recebi milhões de conselhos assim e não adiantou nada. Fiquem calmos, a Mme Sylvaine é mãezona mesmo, ela quer nos passar, eles nos querem, como a Su tem dito, atualmente eles mudaram o protocolo, então não adianta estudar questões prontas, que isso já era, ela bola as questões na hora, o legal é saber falar de tudo, fala o que vem na cabeça que ela só quer saber se você sabe conjugar um verbo, entender perguntas e por mais errado que seja, responder alguma coisa. Pra Su por exemplo, não perguntou nenhuma virgula sobre empregos ou mercado de trabalho, pra mim, perguntou só o exencial e falamos mais de outros assuntos do que de mercado de trabalho. O que deu pra perceber, é que ela vai perguntando de acordo com o perfil de cada um.
Eu errei pra caramba, respondi abacaxi quando ela perguntou abacate, ela me mandou parar de falar por umas 3 vezes pelo menos, teve coisa que não soube falar, tive que bolar uma resposta alternativa na hora e temos o CSQ, o segredo é ir calmo. Ok, é impossivel, mas faz de conta que é possivel. Outra coisa, o francês dela é muito fácil de entender, é muito mais dificil entender as professoras na escola que a Mme Sylvaine
Queria agradecer a todos que nos apoiaram e acreditaram em nós, agradecer toda a família que nos apoia e as professoras que nos fizeram chegar até aqui, principalmente Ludmila, Catherine e Rosalie !!! Merci bcp !!!
Bom, qualquer coisa, é só perguntar… Acho que coloquei tudo aqui, teve bastante coisa, nossa estrevista durou uma hora exata, então teve muito assunto e muita coisa que esqueci, mas tudo que chamou atenção está aqui.
Abraços e depois escrevo mais coisas do processo federal…
À bientôt